Ensino à distância é procurado por quem deseja ser professor

Ensino à distância é procurado por quem deseja ser professor

Publicado em: 21 / 03 / 2021


Não é de hoje que o EAD (Ensino à Distância) vem se expandindo e sendo o ensino mais procurado, principalmente na área da Educação, de acordo com o Movimento Todos pela Educação.

De acordo com os dados da pesquisa, grande parte dos novos estudantes universitários se inscreveram em cursos de formação de professores (quase dois terços) e optaram pelo ensino a distância.

Esses números são exitosos, principalmente por saber que o ensino a distância tem a capacidade de levar conhecimento aos mais remotos cantos do país. Pode também formar novos professores, estes incríveis agentes educacionais e culturais que atuam em sociedade, cuja missão é alargar os seus horizontes onde quer que se encontrem, e sempre promover o máximo de diversidade e evolução.

De fato, chamam a atenção os números atribuídos à EAD na área da educação, mas pessoas que estiveram em contato próximo com este mundo trouxeram um debate honesto sobre essa ferramenta de formação na preparação dos futuros professores.

"A profissão de professor é essencialmente uma prática, a função dele é garantir a aprendizagem dos alunos. Para isso, ele precisa saber, profundamente, de que forma os alunos aprendem. Para ser professor não basta saber o conteúdo, é preciso ensinar o conteúdo", diz Ivan Gontijo, Coordenador de Projetos do Todos pela Educação.

“A Medicina é uma prática, a Enfermagem é uma prática, para ser piloto de avião é prática, engenheiro também. Por que a gente aceita no Brasil que esses profissionais não sejam formados em EAD e o professor nós aceitamos?", questiona Gontijo.

“A formação de professor tem que ser toda voltada para a prática. Não adianta ler um texto sobre o que fazer quando os alunos da sala estão agitados. Ele não vai aprender lendo o texto, vai aprender com a prática", concluiu o coordenador.

Gontijo também alertou que na EAD, além dos professores existentes, a qualidade da prática pode ser bastante prejudicada pela falta de supervisão dos tutores (ou falta de debate presencial com professores e colegas). O maior risco dos estágios - além de obrigatórios, é ainda mais crítico - inscrever-se apenas de forma "preparatória" e não cumprir a carga horária mínima exigida.

Como você já viu, a disputa está pendente!

E você, o que acha desse assunto?

[Fonte: G1 // Educação]

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