Em primeira experiência, USP não preenche totalidade de vagas destinadas a candidatos que fizeram o ENEM

Em primeira experiência, USP não preenche totalidade de vagas destinadas a candidatos que fizeram o ENEM

Publicado em: 30 / 03 / 2016


Em função da alta nota de corte de alguns cursos, uma em cada quatro vagas reservadas para ingresso na USP - via ENEM - não foi preenchida.

A Universidade de São Paulo reservou 1.489 vagas para candidatos que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio, no entanto, 22,8% delas voltaram a ficar disponíveis para o sistema de seleção da instituição.

Os que buscavam o direito de frequentar a faculdade mais aclamada do país tentaram garantir suas vagas pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), programa que reúne oportunidades em instituições públicas.

Foi a primeira vez que a USP usou o modelo. Com o objetivo de diversificar as alternativas de composição de seu corpo discente, a instituição buscou atrair talentos de outras regiões do país, bem como incluir mais alunos da rede pública (que são minoria dentro da universidade).

Ao final do prazo das inscrições do Sisu, onze carreiras (com notas mínimas entre 650 e 700 pontos) simplesmente ficaram sem candidatos selecionados.
 
Estudantes oriundos da rede pública reclamaram dizendo que os requisitos (ou pontuação mínima necessária) foram exagerados. Eles justificaram que nas escolas onde cursaram o 2ºgrau o ensino era fraco e, a falta de professores, recorrente. 

A reitoria da USP informa que deu total liberdade às suas unidades para que estabelecessem notas mínimas, proporção de vagas oferecidas no Sisu e decidissem se haveria reserva de vagas para a rede pública ou que atendessem a cotas raciais. A adesão ao modelo não era obrigatória. Algumas unidades tradicionais - como a Medicina da capital e a Escola Politécnica - rejeitaram a ideia.

A Universila torce para que esse quadro seja revertido no próximo ano.

[Fonte: Veja.com / Educação] 

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