E no dia do Super Herói...lembrancinha!

Publicado em: 12 / 08 / 2015
Em época de crise, além dos próprios consumidores em si, o comércio costuma ser um dos primeiros a sentir os efeitos do dinheiro mais curto nas carteiras dos clientes. É quando começam as "promoções relâmpagos", "liquidações incríveis" e tudo o mais que for necessário para liberar o estoque, aquela quantidade enorme de peças nas quais o capital de giro do comerciante já foi investido.
As vendas dos presentes que celebraram o segundo domingo de agosto ficaram 11,21% abaixo do registrado no ano passado. E não foi só isso. De acordo com o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) foi o pior desempenho do Dia dos Pais observado nos últimos seis anos.
E quem comprou, não gastou muito. Também não recorreu às - outrora tão acessadas - parcelas a perder de vista. Com a crise já passada da porta e devidamente instalada no sofá de casa, este ano não teve presentão. Em sua maioria, os itens escolhidos para os pais foram lembrancinhas e pagas à vista.
No dia do Super Herói de cada família, nada da última novidade em termos de visão de raio X ou capa com funcionalidades tecnológicas. Foi meia, camisa, pijama, gravata...E olhe lá.
Segundo o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Honório Pinheiro, o consumidor foi afugentado pelo desaquecimento da economia somado à escalada dos juros, à inflação acima do teto da meta (que corrói o poder de compras) e ao aumento da massa de trabalhadores desempregados.
O que ficou nítido foi que - preocupado com o que se vê (ou não se vê) no horizonte - o consumidor decidiu não comprometer o orçamento com parcelas. Se pensarmos bem, do ponto de vista de educação financeira, é um ótimo comportamento. Pena que o motivo não seja apenas determinação pessoal.
O Dia dos Pais é a quarta data comemorativa que mais movimenta o varejo em volume de vendas e faturamento. Fica atrás apenas do Natal, do Dia das Mães e do Dia dos Namorados.
O Universila torce para que a crise passe logo e que o consumidor possa "voltar a respirar" tranquilo em breve.
[Fonte: Portal G1 / Economia]
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